
CD - João Guilherme Ripper - Ciclo Portinari e Outras Telas Sonoras
Marca: João Guilherme RipperModelo:Ciclo Portinari e Outras Telas Sonoras Lançado em: 01/01/2015
DESCRIÇÃO
Da amizade entre João Cândido Portinari e João Guilherme Ripper nasceu o projeto Ciclo Portinari e Outras Telas Sonoras, que chega agora ao CD, produzido pela Zucca Produções, com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro e distribuição da Biscoito Fino.
O álbum apresenta poemas – alguns inéditos – do pintor Cândido Portinari musicados por Ripper para piano e voz.O compositor apresentará o espetáculo, baseado no CD, dia 11 demarço, às 19h, dentro do projeto “Quartas Clássicas”, no Espaço BNDES, no centro, com entrada franca.
Cândido Portinari (1903-1962), um dos maiores pintores brasileiros, era um poeta bissexto que chamava seus poemas de “escritos”, que só foram publicados uma vez, em 1964. Quando João Cândido mostrou os originais para Ripper, este se encantou com a obra e criou oito peças gerando assim músicas com textos absolutamente desconhecidos escritos pelo pintor.
As obras são interpretadas no CD por Gabriella Pace (soprano) – vencedora do Prêmio Carlos Gomes 2010 como melhor cantora solista – , Luiza Francesconi (mezzosoprano) – que tem no repertório operístico peças importantes como OrfeoedEuridice e La Cenerentola–, acompanhadas pelo piano de Priscila Bomfim, portuguesa com intenso trabalho como camerista e correpetidora.
Além do “Ciclo Portinari”, o CD traz “Cine Suite” (composições para piano) e “Outras Telas Sonoras” (composições para piano e voz).
“Cine-suite”, escrita em 2010, é uma série de quatro peças para piano que sugerem a música incidental para cenas do cinema italiano, americano, francês e suas comédias mudas. Não se referem a filmes específicos, mas sim a estilos de trilhas sonoras, sempre com uma abordagem bem-humorada, como o acompanhamento de filme mudo da última parte.
Em “Outras Telas Sonoras”, “Rio Desvelo”, com poesia de Ripper, retrata um marujo de uma nau do século XVI em frente a um Rio de Janeiro atemporal. “Diga em quantas linhas” é uma ária da ópera “Domitila , escrita em 2000 sobre libreto do compositor baseado nas cartas de amor trocadas entre a Marquesa de Santos e o irrequieto imperador D. Pedro. “É preciso morrer” é ária de Anna, esposa do escritor Euclides da Cunha na ópera “Piedade”, de 2012. Por fim, em “Canção do porto”, de 1989, a música e poesia de Ripper retratam a eterna expectativa das mulheres pela volta de seus homens pescadores. Em 2010, “Canção do porto” ganhou uma versão instrumental de Felipe Portinho, apresentada pelo grupo de jazz Tutti.
FAIXAS
- 01. SÓ NESSE QUARTO
- Autoria: João Gilherme Ripper
Editora: Direto - 02. AS VIAGENS DE TREM
- Autoria: João Gilherme Ripper
Editora: Direto - 03. ESPEREI-TE OLHANDO A LUA
- Autoria: João Gilherme Ripper
Editora: Direto - 04. SE ME DESSEM UMA NAMORADA
- Autoria: João Gilherme Ripper
Editora: Direto - 05. ORAÇÃO PARA DENISE
- Autoria: João Gilherme Ripper
Editora: Direto - 06. EU A VI
- Autoria: João Gilherme Ripper
Editora: Direto - 07. CONCERTO
- Autoria: João Gilherme Ripper
Editora: Direto - 08. SAÍ DAS ÁGUAS DO MAR
- Autoria: João Gilherme Ripper
Editora: Direto - 09. CINE SUÍTE I
- Autoria: João Gilherme Ripper
Editora: Direto - 10. CINE SUÍTE II
- Autoria: João Gilherme Ripper
Editora: Direto - 11. CINE SUÍTE III
- Autoria: João Gilherme Ripper
Editora: Direto - 12. CINE SUÍTE IV
- Autoria: João Gilherme Ripper
Editora: Direto - 13. CANÇÃO DO PORTO
- Autoria: João Gilherme Ripper
Editora: Direto - 14. RIO DESVELO
- Autoria: João Gilherme Ripper
Editora: Direto - 15. DIGA EM QUANTAS LINHAS (ÁRIA DA ÓPERA DOMITILA)
- Autoria: João Gilherme Ripper
Editora: Direto - 16. É PRECISO MORRER (ÁRIA DA ÓPERA PIEDADE)
- Autoria: João Gilherme Ripper
Editora: Direto
Características
- Gênero Musical: Clássico